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Estimativas da UNCTAD: o Japão será o mais beneficiado após a entrada em vigor do RCEP
De acordo com um relatório do Nihon Keizai Shimbun em 16 de dezembro, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento divulgou seus resultados de cálculo no dia 15. Em relação ao Acordo de Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP) que entrou em vigor em janeiro de 2022, entre os 15 países participantes do acordo, o Japão será o que mais se beneficiará com os cortes tarifários. A expectativa é de que as exportações do Japão para os países da região aumentem 5,5% em relação a 2019.
Os resultados dos cálculos mostram que, estimulado por fatores favoráveis, como cortes tarifários, o comércio intrarregional deverá aumentar em US$ 42 bilhões. Desse total, aproximadamente US$ 25 bilhões são resultado da transferência de fora da região para dentro da região. Ao mesmo tempo, a assinatura do RCEP também gerou US$ 17 bilhões em novos negócios.
O relatório apontou que 48% do aumento do volume de comércio intrarregional de US$ 42 bilhões, ou cerca de US$ 20 bilhões, beneficiará o Japão. A remoção de tarifas sobre autopeças, produtos siderúrgicos, produtos químicos e outras commodities levou os países da região a importar mais produtos japoneses.
A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento acredita que, mesmo no contexto da nova epidemia da coroa, o comércio intra-regional do RCEP é relativamente menos afetado, enfatizando a importância positiva de se chegar a um acordo comercial multilateral.
Segundo o relatório, o RCEP é um acordo multilateral alcançado por Japão, China, Coreia do Sul, ASEAN e outros países, e cerca de 90% dos produtos receberão tratamento de tarifa zero. O PIB total de 15 países da região representa cerca de 30% do total mundial.